domingo, 29 de março de 2009

O Estado do Amapá


Estado brasileiro situado a nordeste da região Norte. Tem como limites: Guiana Francesa (N), Suriname (NO), oceano Atlântico (L) e Pará (Se). Ocupa uma área de 143.453,7km2. A capital é Macapá. As cidades mais populosas são Macapá e Santana. O relevo é pouco acidentado, em geral abaixo dos 300m. A planície litorânea se caracteriza pela presença de mangues e lagoas. Amazonas, Jari, Oiapoque, Araguari, Calçoene e Maracá são os rios principais. A economia se baseia na extração da castanha-do-pará, da madeira e na mineração de manganês.
Com o nome de capitania da Costa do Cabo Norte, a região sofreu invasões de ingleses e holandeses, expulsos pelos portugueses. No século 18 a França reivindicou a posse da área. O Tratado de Utrecht, de 1713, estabeleceu os limites entre o Brasil e a Guiana Francesa, que não foram respeitados pelos franceses. A descoberta do ouro e a valorização da borracha no mercado internacional, durante o século 19, promoveram o povoamento do Amapá e acirraram as disputas territoriais, mas, em 1o. de maio de 1900, a Comissão de Arbitragem de Genebra concedeu a posse do território ao Brasil, incorporado ao Pará com o nome de Araguari. Em 1943 tornou-se território federal batizado como Amapá.
Tão logo foi criado como Território, seu governo iniciou campanhas para procurar descobrir algum tipo de riqueza mineral na região que pudesse vir a gerar as divisas que o novo território iria precisar para sustentar seu desenvolvimento. Foram oferecidos diversos incentivos para que as pessoas "garimpassem" o território em busca de minerais ou jazidas, acabando por ser descoberta uma jazida de manganês de alto teor na região da Serra do Navio.
O governo cedeu a jazida através de licitação pública, onde o grupo vencedor obteve parceiros nos Estados Unidos que iniciaram prontamente os trabalhos de prospecção, que duraram cerca de dois anos e cujos resultados foram satisfatórios a ponto de garantir o investimento necessário do governo americano no projeto, até mesmo porque o advento da Segunda Guerra Mundial obrigava aquele país a buscar novas jazidas de manganês, metal muito utilizado pela indústria bélica.
É aqui que começa a história dessa ferrovia, pois foi então definido um projeto onde constava a construção de uma vila em plena floresta - na área da mineração - outra vila junto ao rio Amazonas - para embarque do minério - e uma ferrovia que interligasse as duas vilas. Com tudo projetado, iniciaram-se as obras de infra-estrutura do projeto ICOMI no ano de 1947. Tudo foi construído por empresas americanas e a ferrovia apresenta os seguintes dados gerais, de acordo com um relatório da ferrovia de 1959.

2 comentários:

  1. Realmente os beneficios para as empresas americanas explorarem nossas riquezas foram muitos... algo que fica dificil entender é porque os americanos tem esse tipo de informação tão privilegiada ... houve 50 anos de exploração em solo amapaense.... proporcionalmente os americanos obtiveram maiores lucros que o povo do estado do amapá.... isso é uma relação injusta .... observo em uma analise históriografica que houve um desenvolvimento .... mas esse desenvolvimento permite uma analise ou uma definição como um processo vergonhoso para nosso estado .... onde estão as politicas publicas .... onde estão os beneficios para a população do estado e da serra do navio? a ICOME ... O DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL .... A CAPTAÇÃO DE RECURSOS ...TUDO ISSO É IMPORTANTE .... entretanto a população tem que fazer parte desse processo .... não a medio´prazo ...mas a longo prazo .... senão ...essas empresas exploram nossas riquezas e vão embora deixando mazelas ...deixando ruinas ......

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  2. EU ACHEI MUITO INTERRESANT O SITE,MAS EU ESTOU PESQUISANDO SOBRE UMA CATORA AMAPAENSE E Ñ A ENCONTRO...
    O NOME DELA É NINÁ NAKANISHI BARRETO

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